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O governo do presidente Jair Bolsonaro vai amenizar o tom adotado sobre a participação da chinesa Huawei no leilão da tecnologia 5G no Brasil. De acordo com a Folha, o objetivo da ação do governo é agilizar a importação de insumos para a fabricação de vacinas que dependem de autorização da China. Tanto a vacina Coronavac, por parte do Instituto Butantan, e a de Oxford/AstraZeneca, pela Fiocruz, dependem do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para a produção das doses.
De acordo com a Folha, durante o período de trégua a Anatel vai decidir as regras do leilão do 5G, enquanto o ministro das Comunicações, Fábio Faria, visita fornecedores globais de equipamentos: Finlândia (sede da Nokia), Suécia (Ericsson), Coreia do Sul (Samsung) e China (Huawei e ZTE). A viagem deve ocorrer em até duas semanas. A chinesa Huawei fornece equipamentos para grande parte das operadoras no país.