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Saiu da MP

Anistia de multas e documento único para caminhoneiros serão tratados via projeto de lei

Um pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (PSL) fez com que o Sindicato dos Transportadores Autônomos do Paraná (Sinditac-PR) se mobilizasse para uma manifestação. O ato, que não teve a intenção de parar as atividades dos trabalhadores, percorreu a Linha Verde na manhã deste sábado (30). Os caminhoneiros reivindicaram o cumprimento da tabela de fretes mínimos e um prazo mínimo de 30 dias para reajuste dos preços do diesel.
(Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná)

O governo decidiu retirar da MP da Liberdade Econômica e enviar um projeto de lei para tratar da anistia de multas em razão do descumprimento da tabela do frete e para criar o Documento Eletrônico de Transporte, que unifica as informações sobre o transporte de cargas. A decisão aconteceu nesta terça-feira (13), após pressão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que queria que os temas fossem tratados via projeto de lei, e não via medida provisória.

"Nós acertamos que isso virá no pacote que o governo está tratando com os caminhoneiros", afirmou o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), relator da MP da Liberdade Econômica, após reunião para fechar o texto da medida provisória. Goergen adiantou, ainda, que ele será o relator do projeto que o governo enviará sobre as demandas dos caminhoneiros. Ainda segundo o deputado, o projeto será enviado "nos próximos dias". Os caminhoneiros estão desde julho pressionando o governo para resolver a questão da tabela do frente, entre outras demandas da categoria.

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