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A Força-Tarefa Greenfield propôs nessa terça-feira (13) uma ação de improbidade administrativa contra Luiz Roberto Ortiz Nascimento, empresário da Camargo Corrêa. O processo está relacionado à venda de ações do Itaú S.A., então pertencentes à construtora, para o fundo de pensão Petros. As manobras geraram prejuízo mínimo ao fundo de mais de R$422 milhões, em valores de 2010. O caso envolve a prática de gestão fraudulenta, corrupção, lavagem de dinheiro e desvio de valores de instituição financeira e já foi denunciado – bem como aceito - na esfera criminal. Agora, a ação civil requer o pagamento de quase R$ 3 bilhões ao executivo para o ressarcimento dos danos e reparação econômica e moral das vítimas. O montante equivale ao triplo do dano causado e foi atualizado em maio deste ano. A ação civil aponta prejuízo ao erário, enriquecimento ilícito e atentado aos princípios da Administração Pública. Tramita na 22ª Vara de Justiça federal e aguarda recebimento. Sete ex-gestores da Petros envolvidos na fraude também são requeridos em outro processo por improbidade, ainda sob sigilo, aguardando deliberação da Justiça.