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Lava Jato

Hackers presos no caso Moro-Intercept podem ter sido pagos com bitcoins, apura PF

Hackers presos: Sergio Moro-Intercept
Hackers presos no caso Sergio Moro-Intercept negam pagamento em bitcoins e em qualquer outra moeda. (Foto: Agência Câmara)

Uma apuração da Polícia Federal (PF) em equipamentos dos quatro presos na Operação Spoofing, que investiga a invasão de telefones de autoridades, está avaliando a possibilidade de pagamentos com registros de corretoras de moedas virtuais - as criptomoedas -, como bitcoins. A ideia é avaliar a relação temporal de pagamentos em bitcoins aos hackers presos com o período da invasão de celulares de procuradores, autoridades e até mesmo do aparelho do ministro da Justiça, Sergio Moro.

Até o momento, o hacker Walter Delgatti Neto, conhecido como "Vermelho", admitiu participação no repasse das supostas mensagens trocadas entre membros da Lava Jato, mas nega ter pagamentos. Contudo, segundo a PF, a investigações sobre o rastro do dinheiro começaram antes da prisão de Delgatti e dos outros três suspeitos, com um pedido de informações a corretoras que atuam no setor de criptomoedas.

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