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O ministro Fernando Haddad, da Fazenda, comemorou a aprovação do projeto da nova regra fiscal na Câmara dos Deputados na noite desta terça (23) por 372 votos favoráveis, 108 contrários e 1 abstenção, e minimizou a dissidência de parlamentares da base aliada que não foram com o governo.
A divergência de votos nos partidos da base governista vem sendo uma pedra no caminho mesmo com a distribuição de emendas e de cargos nos primeiro, segundo e terceiro escalões da administração pública.
“É natural, todo partido grande vai ter uma ou outra [divergência]. Agora, eu reconheço importante que as pessoas se manifestem publicamente, que elas consignem a sua opinião pública. [...] Eu sempre deixei claro que o desenho da regra fiscal foi elogiado por todo mundo, e os parâmetros têm debate, é natural. Isso vale para qualquer desenho, qualquer regra”, disse ao chegar no ministério na manhã desta quarta (24).
O projeto da nova regra fiscal teve votos contrários, entre os partidos aliados, de três deputados do MDB, dois do PSD, sete do União Brasil, 12 do PSOL, um do PV e um da Rede.
Ainda segundo o ministro, após a aprovação da nova regra fiscal, o ministério vai discutir a reforma do crédito, do mercado de seguros e, a partir de agosto, a transição ecológica.