Apesar de não classificar o grupo Hezbollah como terrorista, ao contrário dos vizinhos Paraguai e Argentina, o Brasil está de “olhos abertos” para as atividades da organização, segundo o ministro Ernesto Araújo, das Relações Exteriores. De acordo com ele, a classificação como terrorista é complexa e exige uma análise profunda, que está sendo feita pelo Brasil. “A gente está atento, com os olhos abertos e, como eu digo, é algo que depende de uma análise muito, muito criteriosa, que está em andamento”, disse o ministro em entrevista exclusiva à Gazeta do Povo.
Em agosto, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil estuda classificar a organização como terrorista. Atualmente, o país considera como terroristas apenas os grupos já classificados como tal pelo Conselho de Segurança da ONU, incluindo a al-Qaeda e o Estado Islâmico.