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Após demitir um assessor que teria sugerido impeachment do presidente Jair Bolsonaro, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta sexta-feira (29) que a situação foi "lamentável" e que gerou "um ruído desnecessário". Ricardo Roesch Morato Filho, assessor da Vice-Presidência, foi exonerado após supostas conversas com um chefe de gabinete de um deputado ser revelada. O vice-presidente reforçou ser contra um processo de impeachment e disse prezar pelo "princípio da lealdade".
"Foi uma situação lamentável. Em primeiro lugar, porque não concordo com o processo de impeachment, não apoio isso aí, como já falei várias vezes. Segundo lugar, não é a forma como eu trabalho", disse, em conversa com jornalistas na chegada ao Palácio do Planalto.
Mourão disse ainda não ter conversado sobre o assunto com Bolsonaro por se tratar de uma "questão interna" da sua equipe. "A lealdade é uma estrada de mão dupla, ela é minha com meus subordinados, vamos falar assim, e deles comigo. No momento que isso é rompido, se rompe um elo e não dá mais para trabalhar junto", acrescentou.