O secretário especial de Previdência e Trabalho negou nesta segunda-feira (9) que o governo estude propor a volta do imposto sindical. "Meu nome é Rogério Marinho. Eu sou o deputado federal que relatou a reforma trabalhista e paguei um preço [ele não foi reeleito]. Trabalhei justamente para que não houvesse essa obrigatoriedade. Debitar a mim é pouco crível. Em nenhum momento defendemos, nem defenderemos no futuro." O secretário afirmou que o que o governo defende é o fim da unicidade sindical.
Marinho explicou que a sua secretaria criou o Grupo de Altos Estudos do Trabalho (GAET) para fazer sugestões de melhorias para modernizar a relação de trabalho. Esse grupo, diz o secretário, é formado por pessoas externas ao governo, todos especialistas na área, que têm autonomia para fazer seu trabalho. Eles vão apresentar um relatório à Secretaria com sugestões de melhorias. Um relatório preliminar já foi concluído, mas, segundo Marinho, o governo ainda não teve tempo de ler. A versão final do relatório será entregue em 10 de fevereiro.
O secretário reforçou que, em hipótese alguma, o governo vai aceitar qualquer sugestão de retorno do imposto, mesmo que feita por esse grupo de trabalho.