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O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta terça-feira (27) que concorda com a compra de vacinas por empresas privadas e que, na avaliação pessoal, a ação não atrapalha o Plano Nacional de Imunização (PNI).
"Eu acho que é uma iniciativa coerente dentro do que já haviam propugnando por isso, comprariam uma quantidade X aí, metade seria destinada ao Sistema Único de Saúde e a outra metade faria o adiantamento da vacinação dessas empresas, que isso fortalece a nossa economia", disse Mourão. O presidente Jair Bolsonaro afirmou que a compra "ajudaria, e muito, a economia e aqueles que por ventura queiram se vacinar, porque a nossa proposta é voluntariado, o façam para ficar livre do vírus".
Uma carta que circulou entre líderes de associações de diferentes setores indicou que existiria um lote de 33 milhões de vacinas da Oxford/AstraZeneca disponível para compra, da Inglaterra, com a obrigação de aquisição de pelo menos 11 milhões de doses de uma só vez. A AstraZeneca, no entanto, afirmou que "todas as doses da vacina estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais ao redor do mundo" e que, por enquanto, não é possível "disponibilizar vacinas para o mercado privado", diz em nota divulgada pelo portal G1.