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As investigações feitas pela Polícia Civil de São Paulo não encontraram indícios do cometimento de ilícitos pela Prevent Senior ao utilizar e prescrever medicamentos do chamado kit covid, ou tratamento precoce, durante a pandemia do coronavírus.
O inquérito, de 13 páginas, será enviado para o Ministério Público que ainda trabalha em apurações do caso. Nele, a delegada responsável escreveu que "não foram encontrados elementos informativos caracterizadores de ilícito penal praticados pelos funcionários da operadora de saúde, nem por médicos, nem ex-funcionários desta denunciados por violação do dever funcional".
Em entrevista ao portal g1, a promotora que atua no caso, Maria Fernanda de Castro Marques Maia, se disse surpreendida pela conclusão do inquérito pois os laudos de prontuários dos pacientes não foram concluídos e oitivas ficaram pendentes.
Representantes da operadora de saúde foram ouvidos também na CPI da Covid no Senado, acusada de distribuir sem critério remédios ineficazes contra a doença e de falsear estudos para sugerir o sucesso em seu tratamento contra a doença. A empresa foi alvo também de outro colegiado, na Câmara Municipal de São Paulo. A CPI realizada pelos vereadores paulistanos acabou no início do mês com pedido de indiciamento de 20 pessoas relacionadas à Prevent.