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O diretor-executivo da Polícia Federal (PF) e ex-superintendente da corporação no Rio, delegado Carlos Henrique Oliveira, pediu para prestar um novo depoimento no inquérito que investiga suposta tentativa de interferência política do presidente Jair Bolsonaro na PF. Oliveira deve ser ouvido novamente na próxima quarta-feira (20). No primeiro depoimento, o número 2 da PF contradisse Bolsonaro, e afirmou que a regional fluminense mirou familiares do presidente. Segundo ele, o inquérito "era de âmbito eleitoral, e já foi relatado sem indiciamento". Disse, ainda, que a saída do delegado Ricardo Saadi da chefia da PF no Rio não se deu por "questões de produtividade", como alegou Bolsonaro na primeira tentativa de trocar o superintendente da corporação fluminense, pivô da crise entre o presidente e o ex-ministro Sérgio Moro.