O médico responsável pela cirurgia do presidente Jair Bolsonaro, Antônio Macedo, afirmou neste sábado, 14, que o intestino do paciente não está evoluindo conforme desejado, mas está melhor. "Quando a (função intestinal) retorna, aí vai rápido (a recuperação). De ontem para hoje, tivemos uma melhora significante dos movimentos", explicou Macedo, em coletiva de imprensa, nesta manhã. De acordo com o médico, essa demora não estaria relacionada ao procedimento feito no último domingo, dia 8.
Ele lembrou que o presidente Bolsonaro já havia passado por outras três cirurgias. "São três diferentes. Ele foi muito bem tratado, mas repercutiu com uma paralisia intestinal longa e muitas aderências. Agora, já tinha bastante aderência. Na cirurgia do dia 28 de janeiro, já havia paralisia intestinal. A gente trata, e volta a aderência, então existe uma certa dificuldade no retorno normal da função intestinal", explicou Macedo. "Não é muito fácil evitar aderência em um paciente que teve uma peritonite grave, entende? Provavelmente, já tinha uma aderência mas quando ocorre uma peritonite com a facada e fezes e sangue na barriga, mistura como se fosse queloide interno. A aderência seria, mal comparando, como se fosse uma cicatrização exagerada dentro do abdômen", detalhou Macedo.