Uma base da Fundação Nacional do Índio (Funai) foi cercada nesta quinta-feira (19) por um grupo de invasores na terra indígena Apyterewa, localizada às margens do Rio Xingu, no Pará. A região é historicamente marcada pela presença de madeireiros, que invadem a terra indígena para extrair madeira. Há cerca de 40 agentes do Ibama e Força Nacional na região. A equipe faz uma operação na área há mais de uma semana, para combate de desmatamento. Essa operação está em andamento. A tomada da base pelos invasores é uma reação ao trabalho desses agentes. Para evitar conflito, um grupo do Ibama permanece na floresta e não voltou à base. O Ministério da Justiça já acompanha o caso e deve enviar mais 40 homens da Força Nacional ao local para reforçar o trabalho. A terra indígena Apyterewa tem 773 mil hectares e uma população de 729 indígenas, segundo informações do Instituto Socioambiental (ISA). As terras indígenas são as áreas mais cobiçadas pelo mercado ilegal de madeira porque é dentro dessas áreas que estão as árvores mais nobres, justamente por serem terras demarcadas e conservarem a natureza. O mesmo acontece em unidades de conservação, florestas protegidas que são mantidas pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio).
Invasores ocupam base de terra indígena no Pará e governo envia Força Nacional
- 19/11/2020 17:15
- Por
CARREGANDO :)
Ouça este conteúdo
Partidos iniciam estratégias para eleições presidenciais de 2026 apesar de cenário turbulento
Congressista americana diz que monitora silenciamento da liberdade de expressão pelo STF
Com Milei na presidência do Mercosul em 2025, vitória da esquerda no Uruguai alivia Lula
China vai chegar a 48 mil km de trilhos de trens de alta velocidade, mas boa parte ficará ociosa
Publicidade
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF