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O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-procurador-geral de Justiça do Rio, Marfan Martins Vieira, são investigados por suposta interferência para arquivar processo criminal contra o deputado federal Dimas Toledo (PP-MG), ex-diretor da Furnas e antigo aliado do tucano. O caso é apurado sob sigilo e está no Supremo Tribunal Federal devido à prerrogativa do foro privilegiado dos parlamentares. Aécio teria agido para arquivar as investigações contra Toledo no Ministério Público e na Polícia Civil do Rio de Janeiro. Os nomes de Marfan Martins Vieira e do delegado Fernando Veloso, ex-chefe da corporação, são citados por suposto conhecimento do esquema. As investigações derivam da delação premiada do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Segundo Vieira, as acusações são "levianas, inverídicas e temerárias, formuladas por um delinquente sem a menor credibilidade". Em nota, a defesa de Aécio Neves afirma desconhecer completamente o assunto e "lamenta, mais uma vez, o vazamento seletivo e parcial de informações sem que o acusado, por desconhecer a acusação, possa se defender". O delegado Fernando Veloso e o deputado federal Dimas Toledo disseram não conhecer o processo.