Cotado para presidir comissão, deputado Arthur Maia diz que trabalhos da CPMI terão mais transparência do que na PF e PGR.| Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados
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O deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA), cotado para presidir a CPMI dos atos de 8 de janeiro no Congresso, diz que as investigações da comissão vão se dar “em praça pública”, ao contrário dos trabalhos conduzidos pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

De acordo com ele, o ponto central da investigação será esclarecer “com transparência” se os ataques às sedes dos Três Poderes foram, de fato, uma tentativa de golpe de Estado.

"Precisamos esclarecer para o Brasil, para ficar registrado na história o que de fato aconteceu naquele dia. Não podemos banalizar e achar que foi uma coisa normal invadir o Congresso, o Supremo Tribunal Federal, a sede do Executivo, depredar tudo. Ainda mais porque tem afirmações de que se tratou de uma tentativa de golpe de Estado", disse em entrevista à Folha de São Paulo publicada nesta segunda (22).

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A expectativa é de que os trabalhos da CPMI comecem efetivamente na quinta (25), com a instalação e eleição dos integrantes do colegiado. Serão 32 parlamentares titulares, sendo 16 senadores e 16 deputados.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]