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O último aditivo contratual assinado entre o BNDES e a KPMG no âmbito da auditoria que se debruçou sobre as operação com o grupo J&F e intencionava "abrir a caixa-preta" do banco (mas foi encerrada sem apontar irregularidades, ao custo de R$ 42,7 milhões) trazia uma ressalva que impediu investigações de cinco pessoas entre as quais o empresário Joesley Batista e o ex-ministro Antonio Palocci. De acordo com o jornal O Estado de S Paulo, eles não são citados nominalmente no documento, mas o texto indica que não entram no escopo da auditoria "custodiantes" que tiveram denúncias negadas na 12ª Vara Federal do Distrito Federal em ações relacionadas à operação Bullshit, deflagrada em março de 2019. Se enquadram nesse caso Joesley, Palocci e três funcionários do BNDES. Em nota ao Estado, o banco afirmou que, por não serem funcionários do banco, Palocci e Joesley não poderiam ser obrigados a prestar informações.