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MPF

Juiz nega pedido para mandar hacker da Lava Jato de volta para a prisão

Denúncias ocorridas na internet somam 969 casos, segundo dados do Disque 100
Walter Delgatti Neto, o "Vermelho", já teria burlado outras proibições, como na ocasião em que concedeu entrevista a veículos de imprensa através de recados repassados durante as audiências na prisão. (Foto: Bigstock)

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O juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, rejeitou nesta quinta (25), novo pedido do Ministério Público Federal (MPF) para decretar a prisão preventiva de Walter Delgatti Neto, o 'Vermelho', líder do grupo de hackers que invadiram os celulares do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, do ex-coordenador da Lava Jato Deltan Dallagnol e de outros centenas de figuras públicas e autoridades do País. Uma das restrições proíbe Vermelho de acessar a internet. Foi por conta de uma violação à essa medida que o MPF pediu a nova prisão do hacker. Segundo a Procuradoria, Walter Delgatti Neto estaria dando entrevistas sob o argumento de que quem estaria acessando a internet era seu advogado, Ariovaldo Moreira.

Durante a audiência, o juiz Ricardo Leite concordou com os pontos apresentados pela Procuradoria, frisando que havia proibido Vermelho de acessar a internet direta e indiretamente. O magistrado citou que o hacker já teria burlado outras proibições, como na ocasião em que concedeu entrevista a veículos de imprensa através de recados repassados durante as audiências na prisão. Apesar de negar o pedido da Procuradoria por ora, o magistrado fixou que poderá decretar a prisão preventiva se Vermelho continuar a burlar as medidas cautelares imposta pela Justiça, seja acessando a internet direta ou indiretamente ou concedendo entrevistas a qualquer veículo em qualquer formato para comentar sobre o processo.

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