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Juristas defendem Gilmar, que “botou o dedo na ferida” ao falar em “genocídio”

Ministro Gilmar Mendes sofreu críticas dos militares por fala sobre "genocídio".
Ministro Gilmar Mendes sofreu críticas dos militares por fala sobre "genocídio". (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

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O grupo Prerrogativas, que reúne cerca de 400 juristas e entidades representativas do Direito, saiu em defesa do ministro Gilmar Mendes, do STF, alvo de críticas das Forças Armadas após declarar que o Exército está se associando a um "genocídio" por causa das mortes provocadas pelo novo coronavírus. Em nota, o grupo afirma que o ministro "botou o dedo na ferida do governo" e que "a palavra genocídio é uma clara hipérbole para mostrar o tamanho da crise". Mas, segundo o grupo, as Forças Armadas decidiram "atacar os mensageiros", "brigar com os fatos" e desviar o foco das mortes causadas pela "ausência de políticas públicas", delegação das funções do Ministério da Saúde a "militares sem expertise" e negação científica da própria pandemia. O general Eduardo Pazuello está há quase dois meses como ministro interino da Saúde.

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