Operação Triuno, aberta pela Polícia Federal, investiga supostas propinas que o trio de auditores federais teria recebido.| Foto: Arquivo/Polícia Federal
Ouça este conteúdo
A juíza federal Michelle Camini Mickelberg, da 2ª Vara
Criminal de São Paulo, decretou o bloqueio de quase R$ 7 milhões dos fiscais
federais Willians Gonçalves Nogueira, Roberto Augusto Ribeiro e Eli Guedes da
Silva, principais alvos da Operação Triuno, aberta pela Polícia Federal na
quinta-feira (22). A medida tem relação com as supostas propinas que o trio
teria recebido da Sonopress Rimo e da Qualicorp, por meio do escritório de
advocacia dos Claro, especializado em lavagem de dinheiro. Michelle considerou
que era necessária a imposição da medida cautelar tendo em vista os repasses
que a Sonopress e a Qualicorp fizeram às empresas do grupo Claro. Segundo
provas obtidas durante as investigações e as delações dos advogados Luiz Carlos
da Fonseca Claro e Gabriel Silveira da Fonseca Claro a Rimo Entertainment,
controlada por José Radomysler transferiu R$ 1,5 milhão ao grupo. Já para a
Qualicorp, que foi dirigido por José Seripieri Filho, os advogados teriam
lavado R$ 2,5 milhões.