A Justiça Eleitoral do Rio proibiu a Record TV de praticar "propaganda subliminar" para o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), que busca a reeleição em novembro. Bispo licenciado da Igreja Universal, o mandatário carioca é sobrinho de Edir Macedo, dono da emissora. Os programas do canal vinham anunciando um número de contato com o final "10", o mesmo de Crivella nas urnas. Segundo a juíza Luciana Mocco, da 4ª Zona Eleitoral, os apresentadores da Record TV abriam todos os dedos das mãos na hora de falar o número, de modo a reforçar a suposta campanha indireta para Crivella. O prefeito também foi intimado a prestar esclarecimentos no prazo de 48 horas. A decisão foi publicada nesta terça-feira (6), com a determinação de que a emissora se abstenha de veicular o número telefônico com final "1010". A Record disse em nota que seus apresentadores não fizeram "alusão a candidatos/partidos políticos ou coligações". A emissora afirma ainda que o número foi fornecido pela operadora de telefonia.
Justiça intima Crivella e proíbe Record de fazer “propaganda subliminar”
- 07/10/2020 17:57
- Estadão Conteúdo