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Juíza Ludmila Lins Grilo

Justiça de MG aposenta compulsoriamente juíza que criticou inquérito das fake news

Ludmila Lins Grilo
Ludmila Lins Grilo estava afastada das funções por decisão do Conselho Nacional de Justiça, em que respondia a dois processos. (Foto: reprodução/CNJ)

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O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) aposentou compulsoriamente nesta quinta (25) a juíza Ludmila Lins Grilo que, no ano passado, criticou o inquérito das fake news conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A magistrada já estava afastada das funções pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em dois processos disciplinares.

A decisão assinada pelo desembargador José Arthur Pereira Filho, presidente do TJMG, justifica a aposentadoria de Ludmila por “interesse público”, e que ela vai receber “proventos proporcionais ao tempo de contribuição”. O magistrado, no entanto, não explicou os motivos que levaram à aposentadoria.

Além de críticas ao inquérito das fake news, o CNJ alegou um suposto “desleixo” por parte da magistrada na condução dos trabalhos na Vara de Infância e Juventude de Unaí (MG), com réus presos sem sentença e soltos sem audiência, além de não comparecer presencialmente à vara.

Ludmila contestou a alegação afirmando que suspendeu as audiências presenciais no início da pandemia da Covid-19, seguindo orientação do TJMG, e que, depois, precisou atuar remotamente por receber ameaças de morte.

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