A Justiça aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público Federal do Paraná (MPF-PR) e tornou réus os 13 suspeitos de planejar um ataque contra o senador Sergio Moro (União-PR). Em março, a Polícia Federal deflagrou a Operação Sequaz, pois um grupo ligado ao PCC, facção criminosa que atua dentro e fora de presídios, pretendia cometer crimes como homicídios e extorsão dos alvos mediante sequestro no Distrito Federal e nos estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
Um dos alvos era Moro, que foi ex-juiz e ex-ministro da Justiça, o promotor de São Paulo Lincoln Gakiya, e outras autoridades. A juíza Sandra Regina Soares, da 9ª Vara Federal de Curitiba, assinou a decisão no último dia 17, mas o documento foi divulgado nesta quarta-feira (31).
Na denúncia, o MPF apontou crimes como tentativa de extorsão mediante sequestro, organização criminosa e posse ilegal de arma de fogo. As investigações mostraram que os acusados monitoravam os passos do senador e da esposa, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP), inclusive alugando imóveis próximos de onde moravam em Curitiba.