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O desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) Kassio Nunes Marques, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu a sua decisão que liberou a licitação das lagostas e vinhos ao Supremo, no ano passado. Ele disse que não entrou no mérito do processo licitatório, por se tratar de uma suspensão de liminar. Porém, o desembargador classificou como de “praxe” compras semelhantes. “Ela foi inspirada em uma licitação do Ministério das Relações Exteriores”, disse o magistrado. “É facultada ao chefe de Poder do Supremo fazer essa contratação”, disse o desembargador. Além disso, Kassio Nunes Marques alegou que houve a divulgação errônea dos dados da licitação. “A compra não era para almoço dos ministros. Quando eles almoçam, eles (os ministros) têm que pagar”.