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Lava Jato

Bretas condena Cabral a 14 anos de prisão em ação sobre propina de R$ 16 milhões

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. (Foto: Alexandre Mazzo/Arquivo/Gazeta do Povo)

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O juiz federal da 7ª Vara Criminal do Rio, Marcelo Bretas, condenou o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) a 14 anos e 7 meses de prisão no âmbito da Operação Fatura Exposta, braço da Lava Jato no Estado, que mira propinas em contratos da Saúde. Com a nova sentença, a soma das penas impostas ao emedebista chega a 280 anos. Sérgio Cabral está preso desde novembro de 2016. A ação envolve R$ 16 milhões em propinas em contratos da área. Em dezembro, o ex-governador, que tem confessado crimes, firmou delação premiada com a Polícia Federal e se propôs a devolver R$ 380 milhões aos cofres públicos. O acordo foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), por citar autoridades com foro privilegiado, e não foi apoiado pela Procuradoria-Geral da República. Para o juiz Bretas, no entanto, neste processo, Cabral não "confessou" de forma espontânea, ocorrendo, na realidade, o reconhecimento de parte de sua responsabilidade em decorrência do elevado volume de provas em seu desfavor. Por isso, não houve redução de pena em troca das confissões.

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