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Em ofício encaminhado à Corregedoria do Ministério Público Federal (MPF), a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba afirma que Lindora Araújo, subprocuradora-geral da República, fez uma "manobra ilegal" para obter bancos de dados sigilosos de investigações. De acordo com o documento, a cópia das informações teria sido realizada sem que fossem apresentados documentos ou justificativa. Araújo é uma das subprocuradoras mais próximas ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, e também a coordenadora do grupo de trabalho da Lava Jato na Procuradoria. Ela é responsável pela negociação do acordo de colaboração premiada do advogado Rodrigo Tacla Duran, que lançava suspeitas sobre a própria Lava Jato. Em nota encaminhada ao jornal O Globo, que revelou o ofício, a PGR afirmou que a subprocuradora realizou uma "visita de trabalho" à força-tarefa, e que o compartilhamento de dados não foi buscado de maneira informal, já que há uma solicitação para isso desde o dia 13 de maio. Três procuradores que atuavam na operação Lava Jato dentro da PGR pediram demissão.