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Os procuradores da Lava Jato no Paraná evitaram comemorar cedo demais a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de devolver ao plenário o julgamento de ações penais, que até então era feito pelas turmas. Apesar de parecer positiva em um primeiro momento, a decisão, na avaliação de integrantes do grupo, engessa a ação penal e permite pedidos de vistas intermináveis, sem prazo para retorno do julgamento. “Melhor esperar um pouco antes de comemorar”, disse um integrante da força-tarefa em Curitiba à Gazeta do Povo. Com os julgamentos na Segunda Turma do STF, a Lava Jato vinha sofrendo sucessivas derrotas, agravadas pela ausência de Celso de Mello, que se aposenta na semana que vem, dos julgamentos, por motivos de saúde.