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Ouvidos na semana passada pela comissão de juristas criada na Câmara para reformar a lei de lavagem de dinheiro, representantes do Judiciário e do Ministério Público alertaram para a possibilidade de retrocessos com as mudanças discutidas pelo colegiado. Mário Guerreiro, conselheiro do CNJ, defendeu a manutenção da lavagem como crime autônomo independente de condenação por crime anterior, e que a ocultação de bens continue fazendo parte dos crimes de lavagem. O procurador regional da República Bruno Calabrich também defendeu que a ocultação não seja retirada do tipo penal, o que poderia aumentar a impunidade. Eles foram ouvidos pela comissão na última sexta-feira (6).