O Ministério da Justiça e Segurança Pública arrecadou, em um mês, cerca de R$ 1,1 milhão com o leilão de bens de traficantes. O valor, arrecadado com a venda de 76 itens apreendidos em investigações do tráfico de drogas, será investido em políticas de combate às drogas no país, com até 40% do total destinado ao estado que apreendeu o bem. A Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad) lançou um painel com os valores arrecadados regionalmente. O Paraná foi responsável pela arrecadação de R$ 734 mil com leilão de bens de traficantes, seguido pelo Rio Grande do Sul, com R$ 208,5 mil; Santa Catarina, com R$ 103,2 mil; e Minas Gerais, com R$ 75,4 mil. As próximas informações serão atualizadas após os leilões no São Paulo, marcado para o dia 11 de novembro.
Em outubro, a Senad lançou uma plataforma para que as delegacias responsáveis por apreensões do tráfico possam cadastrar os bens que podem ser leiloados. De janeiro até outubro deste ano, o Fundo Nacional Antidrogas (Funad) - para onde vai o dinheiro recolhido com os leilões de bens de traficantes - já arrecadou R$ 59,6 milhões, impulsionado pelos leilões promovidos pela Senad. Além da venda desses bens, o fundo é abastecido por recursos de leilões, multas e taxas no controle e fiscalização de drogas e medicamentos controlados, entre outros itens.