O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, foi sorteado para relatar o mandado de segurança apresentado pelo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), para adiantar seu depoimento à CPI da Covid. A informação foi divulgada pelo colunista Ancelmo Gois, no jornal O Globo. No dia 2 de julho, após ter o depoimento desmarcado, Barros recorreu ao Supremo para depor “o quanto antes”.
“Alego que estou sendo impedido de exercer minha ampla defesa por abuso de poder da CPI que ataca minha honra indevidamente”, afirmou o deputado nas redes sociais no dia em que protocolou a ação. Barros foi citado pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) em seu depoimento à comissão. Miranda afirmou aos senadores que o presidente Jair Bolsonaro disse que o líder do governo estaria envolvido em um "rolo" no Ministério da Saúde.