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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), enviou nesta segunda-feira (8) ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma manifestação em que defende a revogação integral da decisão da ministra Rosa Weber, que suspendeu o pagamento das emendas de relator, que criam o chamado orçamento "secreto" ou "paralelo". No documento, Lira argumenta que a ação, apresentada por parlamentares, não deveria ter sido analisada pela Corte, pois seria uma "afronta ao princípio da separação de Poderes". A informação foi divulgada pelo portal G1.
Mais cedo, Lira se reuniu com o presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, para discutir a decisão de Rosa Weber. A Câmara dos Deputados também solicitou que, caso o STF não revogue a decisão, autorize o pagamento das emendas de relator até o fim do julgamento das ações. Lira afirmou que é possível rastrear os valores das emendas. Na sexta-feira (5), a ministra determinou a suspensão da execução das emendas de relator. A ministra também pediu informações com detalhes sobre a destinação e os responsáveis pela indicação dos recursos já liberados.