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O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em transmissão ao vivo nesta quinta-feira (27), que governos do PT teriam feito leis de anistia de atos cometidos durante a ditadura militar "para beneficiar seus amigos que fossem lá pedir indenização". "Teve gente que sofreu alguma coisa, nenhum regime é perfeito", comentou. A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves (a quem a Comissão de Anistia é subordinada), acompanhava Bolsonaro e disse estar "aplicando a lei" ao analisar requerimentos de indenização e reconhecimento de anistiados pois quer "prova de que houve perseguição". Ela comentou, então, que haveria "uns casos bem complicados" esperando análise. "Na minha mão tem o caso da ex-presidente Dilma Rousseff. Tem um pedido do ex-presidente Lula", relatou. A ministra disse também que a Comissão de Anistia é "por demais complexa" e "já deveria ter acabado". Ainda sobre o tema, Bolsonaro citou suposto levantamento segundo o qual haveria hoje 38 mil anistiados no país, e questionou "por que causa lutavam" as pessoas que solicitam reconhecimento de anistiadas.
