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A médica Luana Araújo, que depõe nesta quarta-feira (2) na CPI da Covid do Senado, chamou de "absolutamente fantasiosa" a ideia de que as críticas ao tratamento precoce contra o coronavírus seriam explicadas por interesses comerciais ou outros motivos que não científicos. "As pessoas que criam teorias conspiratórias se outorgam uma importância que nem sempre é real", declarou.
Araújo fez a declaração em resposta a uma pergunta da senadora Leila Barros (PSB-DF). A hipótese de que o tratamento precoce, com medicamentos como a cloroquina, é rejeitado devido a interesses comerciais costuma ser citado por defensores do procedimento. Na CPI, um dos partidários da teoria é o senador Luís Carlos Heinze (PP-RS), que frequentemente menciona interesses de "big pharma", referência às grandes indústrias farmacêuticas, que militariam contra a cloroquina.
O depoimento de Araújo ainda está em curso.