O general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, descartou a possibilidade de um golpe militar em entrevista à revista Veja. "Fui instrutor da academia por vários anos e vi várias turmas se formarem lá, que me conhecem e eu os conheço até hoje. Esses ex-cadetes atualmente estão comandando unidades no Exército. Ou seja, eles têm tropas nas mãos. Para eles, é ultrajante e ofensivo dizer que as Forças Armadas, em particular o Exército, vão dar golpe, que as Forças Armadas vão quebrar o regime democrático", disse. Na mesma resposta, no entanto, Ramos afirmou que a oposição precisa "entender" que não deve "esticar a corda". Perguntado a que ele se referia, o ministro citou as comparações entre Bolsonaro e Hitler e o julgamento da chapa do presidente Jair Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Se o Congresso, que historicamente já fez dois impeachments, da Dilma e do Collor, não cogita essa possibilidade, é o TSE que vai julgar a chapa irregular? Não é uma hipótese plausível", afirmou.
Ramos diz que possibilidade de golpe é “ultrajante”, mas fala para oposição “não esticar a corda”
- 12/06/2020 11:21
- Por
CARREGANDO :)
Ouça este conteúdo
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Publicidade
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF