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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou nesta quarta-feira (31) que seus articuladores ampliem as liberações de emendas parlamentares como forma de evitar uma nova derrota na Câmara dos Deputados. O movimento ocorre diante da pressão dos deputados para aprovar a Medida Provisória que trata da reestruturação da Esplanada dos Ministérios.
A MP vence nesta quinta-feira (1º) e, além da Câmara, ainda precisa passar pelo Senado. Lula deu a determinação para que as emendas fossem pagas aos deputados depois de um conversa com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, foi pessoalmente ao encontro de Lira, que reuniu líderes na residência oficial para tratar sobre a votação da MP. Após o aceno de Lula aos deputados, articuladores do Planalto trabalham com a expectativa de que a MP seja votada ainda nesta quarta pela Câmara.
Caso a MP seja rejeitada, a estrutura dos ministérios voltaria a ser a da gestão anterior, de Jair Bolsonaro (PL). Isso forçaria o fim de pastas criadas em janeiro, como a dos Povos Indígenas, da Cultura, da Igualdade Racial, dos Transportes e do Desenvolvimento e Indústria.
Aliado de Lula, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já sinalizou que pretende votar a MP na Casa logo após a sessão da Câmara.