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O presidente Lula (PT) exonerou nesta quarta-feira (18) mais 13 militares das Forças Armadas que trabalhavam no Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Sete deles atuavam na Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial. Ontem Lula já havia dispensado outros 43 militares. Nesta semana o presidente deve se reunir com o ministro da Defesa, José Múcio, e os comandantes do Exército, Aeronáutica e Marinha para discutir a modernização das Forças Armadas e solucionar as desconfianças do atual governo.
Ontem Lula já havia dispensado outros 43 militares. Nesta semana o presidente deve se reunir com o ministro da Defesa, José Múcio, e os comandantes do Exército, Aeronáutica e Marinha para discutir a modernização das Forças Armadas e solucionar as desconfianças do atual governo.
Lula tem declarado publicamente sua desconfiança com os militares que atuaram na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e essa suspeita se acentuou após os atos de vandalismo do dia 8 de janeiro. Recentemente, Lula afirmou que “muita gente” das Forças Armadas foi conivente com a invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Na ocasião, o presidente afirmou ainda que iria fazer uma “triagem” para identificar apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro que ainda atuavam dentro do Palácio. “Nós estamos no momento de fazer uma triagem profunda, porque a verdade é que o Palácio estava repleto de bolsonaristas, de militares, e nós queremos ver se a gente consegue corrigir para que a gente possa colocar funcionário de carreira, de preferência funcionários civis, ou que estavam aqui ou que foram afastados, para que isso aqui se transforme em um gabinete civil", declarou.