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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, na noite deste domingo (21), que considera “difícil” que a Petrobras não seja permitida a explorar petróleo na foz do Rio Amazonas, na área conhecida como Margem Equatorial, que levou a uma crise entre os ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente.
Na semana passada, o Ibama negou o licenciamento para a estatal perfurar o primeiro poço de teste na altura do Amapá, a 530 quilômetros da foz do rio, e levou ao pedido de desfiliação do senador Randolfe Rodrigues da Rede Sustentabilidade.
“Se extrair petróleo da Foz do Amazonas, que é a 530 quilômetros do Amazonas, é em alto mar, se oferece problema para o Amazonas, certamente não será explorado. Mas eu acho difícil, porque é a 530 quilômetros da Amazônia”, disse.
A declaração foi dada durante uma entrevista coletiva ao final da Cúpula do G7 em Hiroshima, no Japão. Logo depois, Lula embarcou de volta para o Brasil e deve discutir a questão na terça (23), quando retomar o trabalho no Palácio do Planalto.