O ex-presidente Lula divulgou carta na segunda-feira (30) dizendo que não aceita a progressão de regime para o semiaberto ao completar um sexto da pena, de 8 anos 10 meses e 20 dias. No entanto, procuradores do Ministério Público Federal (MPF) que atuam na força-tarefa Lava Jato fizeram o pedido à juíza Carolina Lebbos, responsável pela execução da pena de Lula. Não é a primeira que um condenado em um caso de grande repercussão rejeita o benefício do semiaberto. Em 2014, Suzane von Richthofen, acusada de ser mandante do assassinato dos pais, conseguiu revogar a decisão da Justiça que progredia o seu regime de cumprimento de pena de fechado para semiaberto. A justificativa usada por ela é de que o pedido havia sido feito sem a sua autorização e que temia pela vida. Um ano depois Von Richthofen solicitou a progressão e teve o pedido aceito.
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