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Crise na saúde

Com autorização de Maduro, empresa busca oxigênio para hospitais do AM na Venezuela

Avião militar C-130, da FAB, com cilindros de oxigênio para tratamento de pacientes de covid-19 em Manaus. (Foto: Divulgação/Centro de Comunicação Social da Aeronáutica)

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, orientou que sua diplomacia atendesse ao pedido do governo do Amazonas para liberar uma carga de oxigênio hospitalar da White Martins produzida no país. O chanceler chavista, Jorge Arreaza, disse que conversou nesta quinta-feira (14) com o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), após o sistema público entrar em colapso.

"Por instruções de Maduro conversei com o governador do Amazonas Wilson Lima, para colocar imediatamente à disposição o oxigênio necessário para atender a contingência sanitária em Manaus. Solidariedade latino-americana antes de tudo!", disse Arreaza.

A empresa White Martins comunicou que buscaria o estoque disponível em suas operações na Venezuela e que tentaria viabilizar a importação para abastecer o Amazonas. Segundo o Ministério Público, a White Martins alegou "não possuir logística suficiente para atender a demanda" no país.

Segundo a empresa, a demanda aumentou cinco vezes nos últimos 15 dias, e chegou a 70 mil metros cúbicos por dia. A fornecedora diz ainda que realiza uma "grande operação por vias fluvial e aérea" para trazer oxigênio de fábricas localizadas em outros estados no Brasil, com apoio das Forças Armadas e governos. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse em live com o presidente Jair Bolsonaro que irá colocar seis aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para transportar oxigênio para o estado.

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