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A mãe de Henry Borel, Monique Medeiros, mudou a versão para a morte do filho e acusa o namorado, o vereador Dr. Jairinho, de ser agressivo e fazer ameaças contra ela. A informação foi divulgada pelo Fantástico, da TV Globo. Durante o inquérito policial, Monique havia defendido o companheiro que, agora, ela descreve como um homem ciumento e agressivo, que chegou a mandar persegui-la e a enforcá-la enquanto dormia.
"Lembro de ser acordada no meio da madrugada, sendo enforcada enquanto eu dormia na cama ao lado do meu filho", diz a carta entregue aos advogados. "No dia seguinte ele pediu desculpas, disse que me amava muito." A polícia civil, no entanto, sinalizou que não há indícios a mãe de Henry Borel era ameaçada.
Na carta, de 29 páginas, escrita por Monique Medeiros no hospital penitenciário após contrair Covid-19, ela diz que Henry havia relatado agressão do padrasto, mas depois Jairinho alegou que havia sido um mal entendido.
Sobre o dia da morte de Henry, o relato de Monique Medeiros é de que Jairinho havia dado remédios para que ela dormisse. Mais tarde, porém, diz ter sido acordada porque o filho tinha dificuldade para respirar, segundo o companheiro. Monique diz ainda que a criança estava com a boca aberta, além dos pés e mãos gelados, o que ela atribuiu a um desmaio. No texto, ao comentar o depoimento, Monique afirma que foi orientada a mentir à polícia.
