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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acusou a equipe econômica de dar informações falsas no projeto de socorro emergencial a estados e relacionou o impasse em torno da proposta à disputa do presidente Jair Bolsonaro com governadores, entre eles João Doria (SP) e Wilson Witzel (RJ). O projeto em pauta na Câmara foi adiado para segunda-feira (13) por causa da "informação falsa" dada pela equipe econômica, argumentou Maia. "Teve um deputado que me disse uma vez que o ministro da Economia era um vendedor de rede. Então é basicamente isso. Ele vende as coisas do que jeito que ele quer, da forma como ele quer, e a imprensa, claro, recebendo a informação do Ministério da Economia, tem que acreditar", disse o presidente da Casa. Câmara e equipe econômica divergem no cálculo de impacto da proposta: segundo técnicos do governo o impacto é de R$ 159,7 bilhões; a Câmara entende que são apenas R$ 50 bilhões. Maia já admitiu diminuir o limite de empréstimo no projeto para 5% ou 6%, mas aumentando o período de compensação na arrecadação. Outra possibilidade citada por ele é condicionar o financiamento à retomada do crescimento.