O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Economia, Paulo Guedes, fizeram as pazes nesta segunda-feira (5) e declararam que atuarão de forma conjunta para a aprovação de reformas e do Renda Brasil, o programa de distribuição de renda idealizado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro para substituir o Bolsa Família. Maia disse que tem "gratidão" por Guedes ter sido a "única pessoa do governo Bolsonaro" a ter apoiado a sua candidatura à Presidência da Câmara em 2019 e disse que havia sido "indelicado e grosseiro" com o ministro. Ambos pediram desculpas publicamente um ao outro. As declarações foram dadas após jantar na casa do ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), do qual participaram também o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e outros ministros e parlamentares.
Guedes e Maia haviam entrado em colisão na semana passada. O ministro declarou que Maia havia firmado um acordo com a esquerda da Câmara para barrar privatizações. Em resposta, o deputado disse que Guedes estava "desequilibrado".