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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez uma defesa do ministro da Economia, Paulo Guedes, ao criticar a falta de organização do governo para o Orçamento do próximo ano diante da crise pós-pandemia. "Estou mais preocupado hoje do que eu estava em julho nesse momento pós-pandemia. O que vai ficar é uma dívida muito alta, uma inflação voltando com força, que não parece que vai dar trégua no curto prazo", disse Maia em live organizada pelo jornal Valor Econômico, nesta segunda-feira (2). "Guedes está quase sozinho defendendo o teto de gastos", afirmou. O presidente da Câmara voltou a defender a medida e disse que derrubar a regra pode levar o governo a enfrentar consequências maiores. "A conta chega para quem sinaliza que não vai respeitar o equilíbrio fiscal. Uma medida populista poderá ter consequências muito maiores para quem poderia ser beneficiado por elas", disse.