Em entrevista ao Estadão, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia isentou o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, das 100 mil mortes por Covid no Brasil, atingidas neste sábado (8). “Eu não acho que o Pazuello tenha sido a melhor escolha, mas não podemos culpá-lo”, disse. “O problema é ter um vírus que vai tirar vidas de brasileiros e que vai derrubar a economia”, completou. Para Maia, o momento de crise traz a necessidade de discussão tanto da reforma tributária (em andamento) quanto da administrativa, que ele vem cobrando o envio por parte do governo.
“Pagamos muito imposto e a produtividade do setor público não existe. A média do salário dos servidores públicos é o dobro do setor privado, isso é uma distorção. Precisa ter a união do Poder Executivo com o Legislativo para mostrar que estamos tratando da reforma do ponto de vista de estrutura das carreiras para os próximos servidores. E estamos tratando dos atuais na eficiência do serviço público. Se for o caso, os líderes que defendem essa tese poderiam fazer um apelo ao presidente”, afirmou.