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Os senadores independentes e de oposição da CPI da Covid-19 lamentam as 500,8 mil mortes pela Covid-19. Em nota conjunta, avaliam que "meio milhão de vidas" poderiam ter sido poupadas "com bom-senso, escolhas acertadas e respeito à ciência".
Os parlamentares afirmam, ainda, que os "responsáveis" pelas 500,8 mil mortes "pagarão por seus erros, omissões, desprezos e deboches". "Não chegamos a esse quadro devastador e desumano, por acaso. Há culpados, e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente. Os crimes contra a humanidade, os morticínios e os genocídios não se apagam, nem prescrevem. Eles se eternizam e, antes da justiça Divina, eles se encontrarão com a justiça dos homens", dizem.
Os senadores também expressaram profundos sentimentos às famílias. "Temos consciência que nenhuma palavra é suficiente para consolar e superar a dor das perdas de nossas famílias. São 500 mil sonhos interrompidos, 500 mil vidas ceifadas precocemente, 500 mil planos, desejos e projetos", comentam.
A nota é assinada por 10 senadores. Confira:
- Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI
- Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente
- Renan Calheiros (MDB-AL), relator
- Tasso Jereissat (PSDB-CE)
- Otto Alencar (PSD-BA)
- Eduardo Braga (MDB-AM)
- Humberto Costa (PT-PE)
- Alessandro Vieira (Cidadania-SE)
- Rogério Carvalho (PT-SE)
- Eliziane Gama (Cidadania-MA)