Em uma derrota para o Planalto, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal votou nesta quinta-feira (13) por impor limites à atuação da Agência Brasileira de Inteligência envolvendo pedidos de compartilhamento de dados dos 42 órgãos que integram o Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) - como PF, Receita Federal, Banco Central e Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça. A maioria da Corte entendeu que todo e qualquer pedido de compartilhamento de informações feito pela Abin deve ocorrer apenas quando ficar evidenciado interesse público da medida e barrou o envio de dados, que somente podem ser obtidos com prévia autorização judicial, como quebra de sigilo e escutas telefônicas. A discórdia gira em torno de decreto assinado por Jair Bolsonaro que fez mudanças na estrutura da Abin, ampliando cargos de confiança e criando uma nova unidade, o Centro de Inteligência Nacional. A Rede Sustentabilidade e o PSB acionaram o Supremo alegando que a medida deixou de limitar hipóteses de requisição de informações por parte da agência, bastando um pedido do diretor-geral da Abin para obter pleno conhecimento de informações sigilosas.
Maioria do STF vota por limitar atuação da Abin, após Bolsonaro “turbinar agência”
- 13/08/2020 19:28
- Estadão Conteúdo
CARREGANDO :)
Ouça este conteúdo
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares
Publicidade
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF