Rebatizado de "Mais Saúde" e com ampliação de profissionais de saúde, como dentistas, enfermeiros e assistentes sociais, o programa "Mais Médicos" será relançado nesta segunda-feira (20) pelo Ministério da Saúde do governo federal.
Segundo postagem no Twitter de Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, o objetivo é "trabalhar para melhorar o SUS com investimentos para construção e reformas de Unidades Básicas, ampliando o atendimento no Brasil" e com incentivos para manter os profissionais nos municípios.
Seguindo a linha dos discursos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro fez críticas ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e destacou a política pública criada pela gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo ele, o programa "chegou a ser responsável por 100% da atenção primária em 1.039 municípios."
Apesar de Pimenta ter feito menção à versão inicial do "Mais "Médicos, a reedição não contará com a participação de profissionais da ditadura cubana, medida controversa que era o cerne do programa de Dilma.
O governo federal avalia que o número de médicos brasileiros aumentou nos últimos anos e não seria necessário recorrer aos estrangeiros. Na versão de 2013, dos 18,2 mil profissionais, 11 mil eram de Cuba e 75% do salário era direcionado à ditadura comandada à época por Raúl Castro. Além disso, os diplomas dos profissionais não passavam por revalidação para poderem atuar no Brasil.
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