Paulo Maluf cumpre prisão domiciliar desde 2018.
Paulo Maluf cumpre prisão domiciliar desde 2018.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os peritos médicos que examinaram o estado de saúde de Paulo Maluf concluíram que ele não precisa receber indulto humanitário. Em abril, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, determinou a realização de perícia para avaliar a condição de saúde do ex-prefeito de São Paulo. Maluf está em prisão domiciliar desde 2018. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo.

A decisão de Fachin ocorreu após uma divergência entre o Ministério Público Federal e os advogados de Maluf. O MPF solicitou a revogação do regime de prisão domiciliar e o retorno do político ao complexo penitenciário da Papuda, no Distrito Federal. Já os advogados pediam um indulto humanitário, alegando Maluf que tem quadro compatível com demência, evoluindo para doença de Alzheimer.

Os peritos consideraram que as morbidades de Maluf não são de caráter permanente e por isso não se enquadram no critério médico legal de "doenças graves". Para os peritos, "o quadro mórbido [de Maluf] é passível da manutenção da condição que ora lhe é dispensada, ou seja, cuidados em domicílio." A defesa solicitou uma perícia complementar. Fachin ainda deve analisar o pedido.