De volta à Câmara após votação do plenário que derrubou decisão do STF que o afastava do mandato, o deputado Wilson Santiago (PTB-PB) está agora nas mãos do corregedor da Casa, seu colega de partido, deputado Paulo Bengstson (PTB-PA). O parlamentar paraense deverá ouvir a defesa de Santiago e produzir um parecer para que a Mesa Diretora avalie se abrirá um processo contra ele no Conselho de Ética ou se arquiva o caso. Foi o relator do caso, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), quem sugeriu a discussão no colegiado. Bengstson promete imparcialidade; o processo, no entanto, pode se arrastar por alguns meses. A corregedoria deve enviar até segunda-feira (10) uma notificação para Santiago. O deputado terá então cinco dias para apresentar defesa escrita. A partir do recebimento, contam 45 dias de prazo para que o corregedor se manifeste à Mesa. Denunciado por corrupção pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Wilson Santiago é alvo da Operação Pés de Barro, acusado de distribuir R$ 1,2 milhão em propinas em obras superfaturadas de uma adutora, na Paraíba.
Mantido na Câmara, deputado acusado de corrupção pode encarar Conselho de Ética
- 07/02/2020 18:38
- Estadão Conteúdo
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