Ronnie Lessa e Elcio Queiroz, acusados pelo assassinato de Marielle Franco.| Foto: Reprodução/TV Globo
Ouça este conteúdo
O maior entrave hoje às investigações sobre o assassinato da
vereadora do Rio Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes é a
recusa de Google e Facebook em compartilharem informações sobre a movimentação
online dos acusados do crime, o PM reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio
Queiroz, segundo o Ministério Público do Rio. Ambos estão presos desde março do
ano passado. De acordo com a coordenadora do Gaeco/MPRJ, Simone Sibilo,
esses dados são cruciais para a continuidade das apurações e a descoberta de possíveis
mandantes do crime. "Nós já solicitamos o acesso e, hoje, nossos pedidos
são alvos de mandados de segurança em análise no Superior Tribunal de
Justiça", disse. A quebra de sigilo dos dados de navegação de Lessa
e Élcio foi autorizada pelo juiz Gustavo Kalil, do 4º Tribunal do Júri, mas as
empresas recorreram. O assassinato ocorreu há dois anos, em 14 de março de
2018.