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O senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), candidato à presidência do Senado, ainda mantém conversas com o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), também candidato, para um apoio à sua candidatura ainda no primeiro turno da votação. O objetivo é assegurar os votos necessários para superar o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), candidato à reeleição. Girão teria entre três e seis votos, comenta o senador Wellington Fagundes (PL-MT), um dos coordenadores de Marinho.
Além dos votos de senadores do Republicanos, PP e PL, Marinho ganhou também o apoio de senadores do PSDB nesta segunda-feira (30). Agora, também busca os votos e o apoio de Girão. Marinho e seus coordenadores acreditam na possibilidade de vitória, mas não revelam a estratégia e de onde viriam os votos para a eleição. "Estamos conversando com todos aqueles que querem nos ouvir, tenho procurado todo o colegiado [de 81 senadores]", afirmou nesta segunda, antes de um jantar organizado pelo PL a deputados e senadores.
Sobre as conversas com Girão, Marinho pregou respeito ao candidato. "O senador Eduardo tem toda a legitimidade de ser candidato, ele tem defendido uma pauta que caracteriza sua atuação como parlamentar nos seus quatro primeiros anos de senador da República e é evidente que estamos afinados no sentido de que, havendo segundo turno, nós estaremos juntos", afirmou.